III JORNADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
GRUPO MULTIDISCIPLINAR DE INVESTIGAÇÕES LINGUÍSTICAS
XI FÓRUM DE LÍNGUA, ARTE E CULTURA
III JORNADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
29 de maio de 2019 – 8h às 17h
PROGRAMAÇÃO
8h às 8h40: Credenciamento e entrega de material – Hall do Auditório Prof. Bruno Rodrigues de Almeida
8h40 às 9h: Abertura oficial – Auditório Prof. Bruno Rodrigues de Almeida
9h às 10h20: Mesa-redonda
A Construção dos Sentidos nas Mídias Digitais: o Processo de (re)Formação Ideológica
André Conforte (UERJ/IL)
Gérson Rodrigues da Silva (UFRRJ/ICHS/DLC)
Wagner Alexandre dos Santos Costa (UFRRJ/ICHS/DLC)
Mediação: Fernando Vieira Peixoto Filho (UFRRJ/IM/DL)
Auditório Prof. Bruno Rodrigues de Almeida
10h20 às 10h40: Intervalo
10h40 às 12h: Conferência
Leitura e Produção de Sentidos
Leonardo Antunes Cunha (UniBH/PUCMinas)
Mediação: Carmen Pimentel (UFRRJ/IM/DL)
Auditório Prof. Bruno Rodrigues de Almeida
12h às 14h: Almoço
14h às 17h: Minicursos
1. Que Faremos com os Clíticos Acusativos de Terceira Pessoa?
Fernando Vieira Peixoto Filho (UFRRJ/IM/DL)
Sala: 210 Multimídia
Três clássicos da linguística brasileira da primeira metade do século XX – O Dialeto Caipira (Amadeu Amaral), O Linguajar Carioca (Antenor Nascentes) e A Língua do Nordeste (Mário Marroquim) – já explicitavam, há muito tempo, o uso do nominativo de terceira pessoa em função acusativa, o que, em última instância, sinaliza o gradual desaparecimento da flexão de caso no português brasileiro. Modernamente, dublagens de filmes dos mais variados gêneros comprovam o pensamento dos autores, praticamente inexistindo o objeto direto pronominal oblíquo.
Em face desses apontamentos, como deve agir o professor da escola básica? Continuar riscando de vermelho e descontando pontos de sentenças como ‘É preciso considerar ele uma saída’ ou ‘Não vejo ela assim tão coerente’? Deve esse professor, por outro lado, abandonar o ensino dos casos pronominais e seus efeitos para a predicação verbal?
As questões acima concernem à proposta deste minicurso: avaliar como deve a escola posicionar-se diante de uma inegável característica sintática de nossa língua materna, mormente quanto o assunto é a redação de textos em norma culta.
Palavras-chave: sintaxe, pronomes-sujeito, pronomes-complemento, ensino
2. Reflexões sobre a Prática Pedagógica no Desempenho da Leitura e da Escrita
Lucia Helena Lopes de Matos (UFRRJ/IM/DL)
Sala: 303 Administrativo
No espaço social em que nos encontramos, como professores dos estudos das linguagens, com acesso aos mecanismos de competência para a produção de textos e compreensão da leitura, temos de ter consciência de que essa é uma prática de complexas funções psicológicas que nos habilita a pensar, refletir, interpretar e a criar um novo modelo, já que em outros níveis também somos determinados por ideologias outras.
Como orientar nosso aluno do curso de Letras a ser um mediador nesse processo? Tem ele domínio dos seus próprios esquemas cognitivos que o autorizem a desempenhar a função de estrategista em suas futuras práticas pedagógicas? Sabe ele que aprender a aprender exige que se aprenda a pensar, dando conta dos mecanismos que nos habilitam a ter um melhor desempenho na escrita e na leitura?
Essa postura exige que se tenha para o texto, próprio ou do outro, um olhar perspicaz, porquanto as estratégias de produção e compreensão não são fáceis, como a princípio possam parecer, e demandam conhecimentos de diferentes naturezas que são pré-requisitos para a construção do sentido.
Palavras-chave: Compreensão, leitura, produção escrita, ensino
3. Construção de Sentidos em Comédias Stand Up
Gérson Rodrigues da Silva (UFRRJ/ICHS/DLC)
Sala: 304 Multimídia
A linguística cognitiva é uma teoria linguística pragmaticamente orientada tanto teórica quanto metodologicamente, sem ser uma reduplicação da Pragmática linguística, que se trata de apenas uma das disciplinas da linguística. Seu objeto de estudo é a função cognitiva da linguagem. Nesse sentido, propõe-se que, tendo o suporte desse viés teórico, o estudo de textos humorísticos demonstra, de forma clara, os procedimentos para a construção de sentidos na língua, sendo um dos meios para o entendimento de como funciona o processamento de informações por meio da linguagem.
Palavras-chave: linguística cognitiva, humor, construção de sentidos
4. Estratégias Discursivas no Discurso Político
Wagner Alexandre dos Santos Costa (UFRRJ/ICHS/DLC)
Sala: 309 Multimídia
A cena política depende da relação entre identidade social e identidade discursiva. Em diversas situações de sua atividade, o político deve construir uma imagem favorável de si, o que se intensifica quando está envolvido face a face em uma luta discursiva. Neste minicurso, trataremos, sob o prisma da Semiolinguística, do emprego de algumas estratégias discursivas, como a promessa, a justificação, a dissimulação (CHARAUDEAU, 2016) e o congraçamento (COSTA, 2018) no cenário do debate político-eleitoral.
Palavras-chave: estratégias discursivas, discurso político, debate eleitoral
Inscrições em mesa-redonda e conferência: Hall do Auditório Prof. Bruno Rodrigues de Almeida no dia do evento
Inscrições em minicursos: 08/05/19 a 22/05/19
Fotos do evento