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COSTA, E, G. Expressões Idiomáticas Modernas: da fala cotidiana às redes sociais. 2021. Disponível em: https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/issue/view/11

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COSTA, E. G. et alii. Linguística textual e ensino de leitura sob a perspectiva multimodal. 2020. Disponível em: https://www.revistaseda.org/index.php/seda/article/view/156

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PEIXOTO FILHO, F. V. Morfossintaxe do português. 2. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2021.

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Morfossintaxe do Português, agora em sua 2ª. edição, revista e ampliada, propõe-se a avaliar — em uma perspectiva inovadora, mas sem perder de vista o respeito à contribuição de linguistas e gramáticos que muito concorreram para os estudos de Língua Portuguesa no Brasil, como M. Said Ali, J. Mattoso Camara Jr., Rocha Lima, Celso Cunha e Evanildo Bechara —, os meandros da descrição do português em sua modalidade escrita de referência. Além disso, procura oferecer soluções para os insistentes problemas conceituais que ainda perduram em compêndios destinados aos ensinos básico e superior.

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A obra está dividida em três partes: Gramática, Morfossintaxe e Sintaxe. A primeira delas apresenta acepções largamente difundidas na literatura para o termo ‘gramática’ e, ainda, traz à baila uma saudável discussão acerca do papel da gramática normativa nas aulas de Língua Portuguesa. A segunda elenca e conceitua as classes gramaticais, comparando os diversos critérios de taxonomia, oferecendo categorizações examinadas com vagar, e, sob a égide dos comentários de renomados linguistas e gramáticos, o autor discute a aplicabilidade das conceituações citadas. A terceira parte é dedicada à investigação cuidadosa da sintaxe, em suas duas vertentes: a analítica e a relacional.

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Estudantes de Letras, professores de ensino universitário, médio e fundamental, ou qualquer outra pessoa que se interesse pelo tema, encontrarão neste livro explicações bastante elucidativas sobre o funcionamento morfossintático da língua portuguesa em sua variedade padrão.

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PEIXOTO FILHO, F. V. Efeitos de contraponto: um estudo sobre a argumentação na linguagem. Rio de Janeiro: KDP, 2020.

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No livro Efeitos de Contraponto: Um Estudo sobre a Argumentação na Linguagem, obra defendida originariamente como Tese de Doutoramento em Letras Vernáculas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), Fernando Vieira Peixoto Filho parte de um sólido embasamento teórico que abrange conceitos discutidos por diferentes abordagens; no entanto, fundamenta mais estritamente suas investigações na linha da Semântica da Enunciação, à qual incorpora a lógica aristotélica e as atuais abordagens pragmático-argumentativas do discurso na mídia impressa. Dessa forma, tornam-se cruciais para sua análise não só os elementos linguísticos coesivos, mas também os aspectos extralinguísticos relacionados à ação dos interlocutores e suas propostas argumentativo-intencionais.

Consubstanciando uma máxima de Coseriu, para quem a aceitação verdadeira em ciência é a aceitação crítica, o autor analisa estratégias de concessão e adversidade em textos argumentativos e propõe uma análise das formas de convencer e persuadir o outro, em que são confrontadas diferentes perspectivas dos locutores; faz uma acurada análise dos textos à luz de teorias que embasam a visão polifônica dos discursos, ilustrada por meio de uma seleção de exemplos sobre a construção dos efeitos de sentido.

A partir de sua pesquisa, o autor destaca que nenhum recurso conjuncional é usado de forma despropositada. O estudo assinala também que os articulistas procuram sempre imprimir diversos efeitos semântico-argumentativos aos textos, sempre mediante uma estratégia prévia de elaboração, o que, em última instância, determina a principal marca da linguagem humana: a intenção primordial de convencer e persuadir o outro.

Enfim, trata-se de uma obra que prima pela acuidade e excelência no tratamento dos dados coletados, constituindo uma fonte segura ao leitor que se interessa pela ciência crítica da linguagem no que concerne aos mecanismos sintáticos e os efeitos de sentido em textos de gênero opinativo.

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Maria Aparecida Lino Pauliukonis (UFRJ)

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PEIXOTO FILHO, F. V. Filipenses 2-3: contos e crônicas. Rio de Janeiro: KDP, 2019.

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Uma breve análise temática dos textos deste livro nos permite ver em primeiro lugar (mas sem caráter hierárquico) que o tempo, com suas consequências óbvias (a morte é apenas a extrema delas), é um mote caro ao autor. Como se vê em O Teatro da Terra, que acusa a inutilidade da busca pela beleza quando a vida já se despediu de nosso corpo; ou em Paulo & Sandra, relato pungente de como o passar dos anos provoca danos, pudores e medos inevitáveis que reverberam na vida a dois; ou em 40 & 50, em que a natural porém nunca compreendida despedida de nossos pais é compartilhada com o leitor; também em Ao Homem Desconhecido o espectro da indesejada das gentes ronda o conto em meio a reflexões espiritualistas; ainda, em Velho Imprestável, uma das muitas “crônicas de família” do livro, de tom confessional e de uma afetividade despida de pudores, sem a hipocrisia dos impossíveis “amores perfeitos”, em que adjetivos meliorativos e pejorativos se alternam, desnudando a complexidade dos sentimentos demasiado humanos. O autor explora com destreza e crueza verbal os momentos in extremis, em que podemos dizer aos entes queridos, finalmente, tudo aquilo que represamos ao longo da vida.

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André Conforte (UERJ)

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PEIXOTO FILHO, F. V. Morfossintaxe do português. Rio de Janeiro: Barra Livros, 2017.

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Oriunda do projeto Dicionário de Sintaxe do Português, selecionado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ – Edital APQ1 2012.2), a obra Morfossintaxe do Português traz uma perspectiva inovadora acerca da matéria abordada, sem perder de vista, porém, o respeito à contribuição de linguistas e gramáticos que muito concorreram para os estudos de Língua Portuguesa no Brasil. Assim, trata-se de um texto que, não esquecendo o valor de autores como M. Said Ali, J. Mattoso Camara Jr., Rocha Lima, Celso Cunha e Evanildo Bechara, propõe-se a não só avaliar os meandros da descrição do português em sua modalidade culta escrita, mas também oferecer soluções para os insistentes problemas conceituais que ainda perduram em compêndios dirigidos a estudantes dos ensinos médio e superior e professores dessas faixas.

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